Mestre Montenegro
Roque Roberto Montenegro Gomes
Prefere ser chamado de discípulo do Mestre Bimba, que de Mestre. Para ele, a capoeira regional é uma lição de vida, de caráter e de formação. A capoeira é uma uma filosofia, a arte do bom viver. “A capoeira hoje tem vários tipos, todos vieram da Angola e da Regional. A capoeira tem bons frutos, tanto no trabalho social, quanto na capoeiragem”.
Dielson Nascimento de Oliveira
Aluno do Mestre Bimba, pratica capoeira há 47 anos. Teve 7 mulheres, e é pai de 16 filhos. “Capoeira antigamente se jogava na senzala, e hoje está em academias, colégios e faculdades”. Mestre Salário Mínimo, vê com bons olhos a expansão da capoeira pelo mundo afora, deseja que a capoeira continue a se expandir. No entanto, pede para que as autoridades valorizem os mestres de capoeira de hoje.
Mestre Flecha
Reginaldo Nascimento da Silva
Nome de capoeira originado do futebol, começou com a Capoeira Angola, até começar a frequentar a Academia de Mestre Bimba, passando a jogar Capoeira Regional.
Ailton da Conceição
Pratica capoeira desde 1968, quando começou com o Mestre Caiçara. Tem orgulho de ser neto de Suassuna, e da Capoeira Quilombolas fundada na Faculdade de Medicina. Mestre Dedé não vê com bons olhos a ansiedade dos alunos em ter título fora da época, transformando a capoeira em competições de agressividade. Para ele, cada um tem de ser graduado em seu tempo certo. A Capoeira tem que ser tratada como cultura e como arte. Para ele, tem espaços para todos na capoeira, sem necessidade de violência. “A Capoeira é para todo mundo, é um horizonte”.
Lázaros dos Prazeres dos Santos
Capoeiristas há 31 anos, considera que a capoeira, antigamente, era mais jogada, mais mostrada na roda. “Antes, a capoeira era mais violenta, mas menos perigosa. Hoje,é menos violenta e mais perigosa, tanto no mundo, quanto no Brasil e, principalmente, em Salvador, berço da capoeira”. Mestre Lázaro considera que a capoeira tem um aprendizado amplo. “Todos os mestres aprendem com outros mestres e, mais que isso, todos os capoeiristas aprendem com os outros capoeiristas”.
Mestre Olavo
Olavo Martins dos Santos
